O mal bonito

Você já pensou em se apaixonar? Pensamento mais bobo, neh? Nunca se passou algo parecido por minha cabeça, logo eu, que pensava que amores e coisinhas bonitinhas eram inúteis e fúteis que não serviam para nada. Não me importava de não ter nada ou ninguém, grande pessoa eu era! Pensar que não ter nada é privilegio.Certos pensamentos me traziam alegrias repentinas, só que sem sabor. Tudo se passava muito rápido e não importava muito, meus dias Não eram tanta coisa.
Com o tempo e pessoas contidas nele, todo o contexto mudou. Os dias? Ah, esses começaram se passar tão devagar, quase parando me fazenda reparar cada detalhe, e obrigando a isso, para que perceba cada um.Aumentando minha ansiedade e um desejo incontrolável de ver e sentir tudo.
Mas não me perguntaram se era isso que eu queria sentir. Para ser humana é preciso ter sentidos? Desejos? Quem te disse? Que regra é essa, que te deixa cansado e querendo fugir de tudo, com medo, exausto da sua própria vida.
Se torna tudo relativo e engraçado, Se você chora se sente fraca, mas dizem que é uma das virtudes de uma pessoa forte. Acabam com você, te deixam frustrados, e ainda somos obrigados a seguir em frente, senão é julgado ouvindo o que não deseja. Ah! Contradições e mais contradições que me atormentam.
Vivo em um grande circo aonde sou cercada de palhaços e faço parte deles, todos rindo e se enganado, passando por coisas parecidas, mas cada um usando uma mascara diferente, e vivendo uns pelos outros e fingindo uma certa felicidade. E eu que gostava de ser assim sorrindo e me divertindo, mesmo que não fosse tão sincero, mas deixava os outros bem, hoje estou mais para um Pierro que vive por ai.Quero fugir! Fugir de mim, desse medo que me incomoda, da certa paixão ou amor, que seja, que me persegue. Aonde sorrimos e choramos, ferimos e nos curamos, alegramos e entristecemos e assim vai nessa grande montanha Russa que fomos predestinados a viver ou sobreviver, como prefirir

Vagos e pensantes

Não sei escrever ou me expressar muito bem, e não me preocupo se vou ter leitores ou não.
Normalmente fico perdendo ou gastando meu tempo (não faço nada da vida mesmo) pensando nas pessoas (não, eu não sou o tipo de pessoa que fica preocupando com a vida particular dos outros). Gosto de observar todos como um todo. E parcialmente às vezes me incluo, acham soluções ou procuram isso para descobrirem a “essência” de suas vidas. Querem a todo custo achar uma desculpinha para cada vírgula que se passa. É como se estivermos no modo automático, quando acontece algo, ou ate por não ter acontecido é ativado e colocamos nossa grande máquina para funcionar e encontrar. Sim, e batizamos o tal desconhecido de DESTINO, e é encontrado haja o que houver. Feito de uma pitada de hipocrisia, um pouquinho de enganos formando uma mistura de desculpas. E já temos uma frase retórica: - Acontece, tinha que acontecer, é a “lei”.
Uma lei da qual não foi criada por mim, nem você, que pensa que sabe muita coisa. Mas insistimos em seguir tudo, irmos como animais ruminantes acreditando fielmente nessa tal lei. Acredito que seja mais fácil, e gostamos disso. O fácil é melhor de se aceitar, escolher e seguir ou ate mesmo conviver. São simples escolhas, e se encontramos algo que não seja assim, mascaramos, nos enganando pensando que os “bobos da corte” são nossos espectadores.
Sei que meus pensamentos ficaram inteiramente vagos. Mas é assim, achei mais FÁCIL.